31 de janeiro de 2013

Série: O discípulo e o crente - Parte 1

• O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
Já percebeu que algumas pessoas parecem estar sempre esperando que alguém as ajude? Passam-se os anos, e todo o aprendizado na fé que elas tem foi porque alguém as ensinou. 
Pessoas assim procuram aprender mais de Deus desde que alguém esteja disposto a lhes ensinar. Estão sempre esperando que as bênçãos venham sobre elas, querem tomar posse da vitória baseadas nas palavras de alguém. Elas se contentam com o que recebem e não estão dispostas a multiplicar o que já tem nas mãos.
Fazendo um paralelo, vemos pessoas assim apenas como crentes esperando pães e peixes. Elas se alimentam do que é pregado pelo pastor, do que ouvem em alguma rádio de programação cristã, e este é todo o alimento que recebem durante anos.
O alimento espiritual que elas comem tem que ser dado por alguém, estão dispostas a se alimentar espiritualmente, mas é necessário que alguém lhes sirva o alimento já preparado!
Já o discípulo é diferente, não espera que o peixe venha até ele, mas sai para pescar! Sua busca pelo conhecimento da palavra de Deus é constante, porque sabe onde encontrar alimento que vai fortalecer sua alma.
Quem é somente crente, está preocupado em apenas se alimentar, não se preocupa se há outras pessoas carentes de uma palavra de salvação, de apoio. O papel delas é apenas crer.
Elas imaginam que assim como esperam o peixe, os outros também devem esperar de alguém, mas que esse alguém não sejam elas próprias!
O discípulo, além de sair para pescar na palavra de Deus o alimento necessário para sua vida espiritual, ainda sai em busca daqueles que não conhecem a Deus. Sai como um pescador de almas.
Será que estamos nos comportando apenas como crentes, que só esperam receber mais e mais de Deus? Ou estamos fazendo nossa parte de discípulas de Cristo, buscando conhecimento na palavra e falando dela para as pessoas que conhecemos?
Esta é a primeira parte da série. Através das postagens analise a si mesma, como você tem sido a respeito do que Deus tem lhe entregue nas mãos. Para ler o início desta série, clique na imagem Série O Discípulo e o Crente. Todas as postagens estarão reunidas ali, e se você perder a leitura de alguma, poderá encontrá-la com facilidade. 
"Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. 
Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.
E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado". Mateus 25:13-29


Na próxima postagem da série O discípulo e o crente, veremos • O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
Fique ligada!

25 de janeiro de 2013

O homem natural

"Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." 1 Coríntios 2:14
Você que é cristão, em algum momento em sua vida já deve ter testemunhado do amor de Cristo para um não-cristão. E o que aconteceu? Suas palavras foram bem recebidas, ou você ouviu uma recusa?
Muitos cristão já passaram por esta situação de falar sobre Jesus para quem ainda não o conhece e ouvir uma série de argumentos do tipo:"não quero esse Jesus de quem você fala, ou não preciso de Jesus, ou mais ainda, eu já tenho religião!"
No imaginário popular, Jesus está ligado a alguma religião, o que não é uma verdade. Se Jesus fosse ligado a uma religião, teria dito então que todos deveriam ser judeu como Ele foi!
O fato, é que o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus.
Deus nos revela através da Palavra e do seu Espírito Santo qual é a sua vontade para a nossa vida, para que possamos seguir bem em nossa vida.
O homem natural prefere não contar com a orientação de Deus, porque imagina que sabe o que é melhor para si, mesmo não sabendo o que será de seu futuro.
Da próxima vez que você falar de Jesus para quem ainda não o conhece, seja paciente. Lembre-se que o homem natural não entende as coisas de Deus, exatamente por não conhecê-lo.
Assim como você não entende um assunto no qual não está familiarizado, assim é o homem natural. Ele não tem conhecimento de Deus ou intimidade o suficiente para saber o quanto Deus o ama.
Não pense que a pessoa não está interessada em Jesus porque ela teve uma atitude grosseira quando você o apresentou à ela. Nem sempre aqueles que recusam Jesus, realmente gostariam de fazer isso.
Se todos conhecessem Jesus, não repetiriam o jargão:"aceite Jesus." Jesus é tão maravilhoso, que não há nada Nele que faça com que Ele não se torne aceitável!
É mais fácil dizer que é Jesus quem nos aceita como sendo seus.
O homem natural só recusa Jesus e o amor de Deus porque não o conhecem. 
Não desista de falar de Jesus para o seu vizinho, parentes, amigos. Sempre há uma oportunidade. E se eles não entenderem ou não aceitarem, você já sabe o porque, mas faça a sua parte para o estabelecimento do Reino de Deus.
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não." 2 Timóteo 4:2 a


19 de janeiro de 2013

Ele nos amou primeiro

"Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." 1 João 4:10
Ninguém consegue explicar o amor de Deus. Quando olhamos para dentro de nós, pensamos: "Como Deus pode me amar? Faço uma porção de coisas erradas, me arrependo e volto ao início até a próxima falha..."
Mesmo sendo um amor inexplicável, podemos compreender um princípio: não existe nada que eu tenha que fazer para Deus me amar.
Isso mesmo! Alguns pensam que fazendo boas obras serão amados, ou sendo gentis e doando seu dinheiro para os pobres, fazendo obras assistenciais, participando dos cultos no templo durante toda a semana.
Não existe uma condição que faça com que sejamos amados por Deus. Nem mesmo se o amamos ou se o recusamos , ainda assim seu amor não muda a nosso respeito.
Tente imaginar um diálogo como esse entre pai e filho:

-Filho, vá lá fora lave meu carro, apare a grama do jardim e leve o cachorro para dar uma volta no quarteirão.
-Pai, eu não vou, estou muito ocupado hoje. Se quiser, vá o senhor mesmo e faça!
O pai então irado responde:
-Então a partir de hoje, não se considere mais meu filho. Você não me obedece e por este motivo eu também não o amo mais!

Agora, pense neste mesmo diálogo sendo este pai Deus, e o filho sendo você mesmo. Realmente é impossível que Deus nos diga tal coisa, pois mesmo se não formos obedientes Ele não deixará de nos amar, mesmo que nos recusemos a fazer o que Ele nos manda para o nosso próprio bem, Ele vai permanecer nos amando.
"Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 8:38,39)
O pai do filho pródigo (Lucas 15) quando o viu voltando para casa, não pesou as condições para receber o filho com amor. Ele não ficou pensando:"ele foi desobediente, gastou o que seria sua herança no futuro, não fez nada de proveitoso na vida, então não devo nem mesmo recebê-lo em minha casa."
Muitos filhos pródigos não retornam para a casa do Pai, imaginando que é isso o que receberão: julgamento de suas atitudes.
Não percebem que o amor do Pai é tão grande e perdoador que apaga os erros do passado para reescrever uma nova história.
Somos amados por Deus não pelo que fazemos, mas porque Ele nos amou primeiro independente do que façamos.
Deus não precisa de uma condição para nos amar, não precisa que tenhamos um comportamento exemplar para nos amar, mas se realmente nós o amarmos vamos fazer de tudo para agradá-lo.
Muitas pessoas, depois de anos afastadas da presença do Senhor, sentem receio em voltar para os braços do Pai, imaginando que não são mais amados por Ele por causa dos pecados que cometeram.
A palavra de Deus é muito clara:"Nada pode nos separar do amor de Deus." Perceba que neste versículo está escrito também: "nem as coisas do presente."
Você acha mesmo que o que você está vivendo hoje tem poder o suficiente para lhe separar do amor de Deus? Acredite, a resposta é não.
Seja livre do fardo de culpa e desamor, Deus ama você.
Um pai não ama um filho pelo que ele faz, mas pelo que ele é.
Deus não te ama pelo que você faz também, Ele o ama pelo que você é para Ele. Você é criação de Deus, foi Ele quem o planejou, o gerou, não é um ser qualquer ou sem valor.
Se você está afastado de Deus, volte através do caminho chamado Jesus. O Pai, com certeza estará lhe esperando para o abraçar, e dizer que não importa o que você tenha feito, Ele nunca deixou de lhe amar.

13 de janeiro de 2013

Aos solitários

"Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril" (Salmo 68:6)
A maioria de nós já se sentiu sozinho em algum dado momento da vida. Há situações que pensamos que não há solução, e o pior, que não há ninguém que possa nos compreender e ajudar.
Você olha para a vida das outras pessoas, e tudo parece ser melhor do que o que você mesmo vive. As pessoas que conhece, tem amigos para sair no fim de semana, outras tem namorado ou marido para compartilhar a vida, e você olha para si mesmo com pena.
Existem pessoas, que mesmo acompanhadas se sentem solitárias. O que estas pessoas não compreendem, é que não é uma outra pessoa como ela que tem o poder de preencher este vazio.
Você pode estar rodeado de amigos, sorrindo, contando piadas, mas quando você volta para casa os risos e a alegria ficam da porta para fora.
Compreenda que nunca estamos realmente sozinhos. Podemos nos sentir sozinhos, mas isso não significa que estejamos.
O Senhor Jesus se comprometeu a ser nossa companhia até o fim:"Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século." (Mateus 28:20b)
Há quem diga:"eu quero sentir que tenho com quem contar", mas quando Jesus estende a mão para ser sua companhia, a pessoa diz não.
Temos em nossos tempos a idéia de que somos auto-suficientes, que podemos tudo sozinhos com nossas próprias forças, e que se for preciso que algo seja feito, vamos procurar recursos num manual de auto-ajuda.
Eu lhe garanto que a ajuda do alto (Jesus) lhe será muito melhor. Os seus próprios métodos podem falhar, seus recursos podem ficar escassos e você se verá novamente sozinho procurando ajuda em si mesmo.
A solidão não é um verbo para se conjugar, é apenas um estado momentâneo de espírito.
Não despreze a companhia do Senhor Jesus. Muitas pessoas dizem que não querem Jesus porque pensam que para se achegar a Ele, é preciso todo um ritual, dobrar os joelhos, respirar fundo, juntar as mãos. O que elas não sabem é que basta abrir o coração, e contar à Ele o que realmente sente.
Há uma família esperando por você, há um Pai de braços abertos, com um Filho maravilhoso lhe estendendo a mão.
Se o motivo da solidão que você sente hoje é porque justamente abandonou a família de Deus, então retorne. 
Pode ser que você esteja se sentindo sozinho, não por ter abandonado seu lar espiritual, mas por deixar o convívio com o Senhor em segundo plano, colocando todas as suas prioridades em primeiro lugar.
Mas se você nem ao menos faz parte desta família, há um modo de fazer parte dela e mandar a solidão embora.
Agora mesmo, onde você está, fale com o Filho de Deus, Jesus Cristo, que Ele irá comunicar ao Pai o desejo do seu coração.
Muita gente não ora porque pensa que a oração é algo chato e obrigatório a se fazer. Na verdade, a oração é uma conversa com o Senhor. Fale com Ele de modo simples, mas fale o que se passa com você, conte para Ele como você tem sentido em meio a essa solidão. Apenas fale de coração aberto, se quiser chorar, chore, mas não deixe de falar com o Senhor.
Ele não vai lhe passar regras de auto-ajuda, porque Ele é a própria ajuda que você precisa para sair de onde está.
Pare de buscar nas pessoas o que só Jesus pode lhe dar!

7 de janeiro de 2013

Série: O discípulo e o crente - Introdução

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo." Mateus 28:19
Encontrei este texto de autor desconhecido na internet, e gostaria de compartilhar com vocês. Não me recordo onde o encontrei, ou se me foi enviado por alguém, e por este motivo não tenho como dar os devidos créditos! 
Mas vamos ao texto! Ele nos faz pensar em como estamos levando nossa vida cristã diante de Deus e do mundo. Através deste texto, vamos perceber as diferenças entre o discípulo e o crente. 
Será que você tem sido uma discípula de Cristo, ou apenas uma crente?
Acompanhe as próximas postagens, vamos analisar cada uma das diferenças e como elas se aplicam em nossa vida diária.
Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Sabe por quê?
• O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
• O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
• O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
• O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
• O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
• O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
• O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
• O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
• O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da palavra.
O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
• O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
• O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.
• Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.
• O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
• Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.
• Os crentes foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo.
• Os crentes esperam milagres; os discípulos os fazem.
• O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.
• Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo.
• Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.
• O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
• O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.
• O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.
• A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.
• O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.
• O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
• O crente espera um avivamento; O discípulo é parte dele.
• O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
• O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
• Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.
• O crente é sócio; o discípulo é servo;
• O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
• O crente é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.
• O crente responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui.
• O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.
• O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
• O crente é pastoreado como ovelha. O discípulo apascenta os cordeiros.
• O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo, os demônios.
O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
• Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.
• Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; O discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus.
• O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou.
• O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.
• O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos, pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.
• O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.
• O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.

Na próxima postagem da série O discípulo e o crente, veremos • O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
Fique ligada!

1 de janeiro de 2013

Organizando o tempo

"A alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes se farta." Provérbios 13:4
Você se considera uma pessoa preguiçosa? Algumas pessoas quando confrontadas com uma pergunta dessas, tentam disfarçar, dissimulam e no fim não respondem. Ou dizem que não são preguiçosas, apenas tem um jeito diferente de fazer as coisas e usam o tempo de outra forma!
O fato, é que a pessoa preguiçosa tem um grande problema em mãos para resolver, e o pior, lhe falta coragem!
A única parte do corpo da pessoa preguiçosa que não sente preguiça é seu cérebro. O cérebro não pára de fazer planos, de armar esquemas para realizar as coisas, mas parece que anda na contra-mão do corpo, que não responde a nenhum estímulo.
A pessoa preguiçosa vai esperando o tempo passar para dizer depois que não fez algo por falta de tempo. Ou então passa sua responsabilidade para outra pessoa, pois caso algo não tenha sido realizado por causa de sua preguiça, a desculpa será outra, não foi feito porque "fulano" não fez e a culpa não é minha!
A pessoa preguiçosa tem um sério problema com a organização das coisas. A falta de coragem lhe impede de ter o prazer de ver suas próprias coisas organizadas, guardadas nos lugares adequados. 
Como há preguiça de realizar qualquer esforço, vai adiando a faxina, até que não tenha mais como se locomover ou encontrar as coisas com facilidade dentro de casa.
Já pensou em se livrar da preguiça? Algumas pessoas sentem preguiça até mesmo de pensar em se livrar dela!
Mas vamos há alguns conselhos práticos que podem ajudar. Monte uma agenda diária.
Não quero dizer uma agenda semanal ou mensal, com tudo determinado como será. Quem sofre de preguiça, tem dificuldade em seguir agendas a longo prazo, então comece devagar para ir se livrando dela.
Antes de dormir, escreva num papel o que gostaria de fazer no dia seguinte e que não pode ser adiado. Quando o dia amanhecer, comece a tarefa de ver todos os itens da lista realizados até que termine o dia.
Se você conseguir isso no primeiro dia, continue até criar novos hábitos de organização. A agenda não precisa ser mesmo semanal ou mensal, pois você irá viver apenas um dia de cada vez, então faça apenas uma lista para o dia seguinte. Se pulou algum item da lista e não fez porque sentiu preguiça, inclua-o na lista do dia seguinte.
O número de itens fica por sua conta, afinal cada uma sabe o que lhe dá preguiça de fazer, mas que é necessário fazer.
Outro conselho prático: pare de fazer somente o que você gosta e faça aquilo que é necessário. Muitas de nós perdemos tempo fazendo só o que gostamos, gastamos todo o nosso precioso tempo em coisas desnecessárias e deixando de lado o que realmente precisa ser feito. Depois, quando somos repreendidas pela nossa própria família ainda queremos ter razão!
Um último conselho, e na verdade esse item pode ser o primeiro de sua lista, ore à Deus para se livrar da preguiça e tome uma atitude. A preguiça além de ser um mau hábito é também um pecado que nos afasta das coisas necessárias a serem cumpridas no dia a dia. Se você sente que a preguiça é mais forte que você, não minta para si mesma. Fale com o Senhor, confesse à Ele que você não tem conseguido realizar muitas coisas porque não consegue se organizar por causa da preguiça.
O Senhor perdoa as suas falhas, mas a decisão de se mexer, de sair dessa acomodação que está atrasando sua vida só depende de você.
Passe a organizar seu tempo, e com o passar dos dias, você verá que não é mais a preguiça quem está no controle de sua vida, mas você tomou as rédeas.
A preguiça é um mau hábito, mas hábitos podem ser modificados e bons hábitos podem ser adquiridos.
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