30 de agosto de 2014

Série: O discípulo e o crente - Parte 33

• O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
Você já deve ter encontrado com pessoas que carregam a bandeira de suas igrejas. São pessoas que por onde vão, não falam em outra coisa: "na minha igreja o louvor é mais ungido, mas na minha igreja o costume é melhor que das outras, na minha igreja a oração é mais forte!" Para estas pessoas, as outras igrejas são sempre vistas como inferiores e no fundo o que elas mais gostariam é que você abandonasse tudo o que o Senhor Jesus lhe ensinou na igreja que você congrega e aprendesse o que é pregado na igreja delas, sem levar em consideração que o Senhor é o mesmo!
Agora imagine este tipo de crente, tão apegado a sua própria igreja sendo privado de ir até ela. Para ele, seria como morrer! Ou ainda, se ele se mudasse para uma região onde não há a igreja da qual ele está acostumado, o que será que este crente faria? Ficaria em casa, de braços cruzados se lamentando???
Jesus não nos chamou para levantarmos a bandeira das denominações evangélicas, e ainda há um erro maior sendo feito no meio do povo de Deus: o nome de muitas igrejas é mais exaltado que o nome de Jesus.
Não faça como aqueles que levantam a bandeira da própria igreja e escondem Jesus atrás dela.
Se você é discípulo de verdade do Senhor Jesus, vai saber que ainda que você se mude de cidade, estado ou país, e lá, não encontre a congregação com a qual já está acostumado, onde está há muitos anos participando dos cultos, vai se lembrar que apenas o ambiente é outro, mas o Senhor é o mesmo e que isto não é motivo para se desviar do caminho do Senhor.
Jesus disse para a samaritana à beira do poço:"Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores."(João 4:23)
Adorar à Deus não depende do lugar onde você está, mas depende da sua atitude diante de Deus, esteja onde estiver.

Na próxima postagem da série O discípulo e o crente veremos • Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.
Fique ligada!


24 de agosto de 2014

Com ar de vencedor

Quando começamos nossa caminhada com Jesus, é como se fôssemos um bebê, aprendendo os primeiros passos. Ao longo do tempo, vamos firmando nossos passos no caminho do Senhor, mas isso não significa que assim que crescermos e tivermos maturidade na fé, já sairemos andando sozinhos. O Senhor nos acompanha ao longo de todo o nosso caminhar.
Andar com Deus é o que nos faz vencer, é o que nos faz sorrir a cada conquista. Deixar de andar com Ele, é como retroceder, voltar a engatinhar. Ande no caminho do Senhor, porque Seu caminho é perfeito. Ele mesmo nos abre caminho para a vitória em Cristo Jesus.
"Deus é a minha fortaleza e a minha força e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho." II Samuel 22:33

Ande no caminho do Senhor Com ar de vencedor.

18 de agosto de 2014

Não dê ouvidos

"Não fique escutando tudo o que os outros dizem, pois poderá ouvir o seu empregado falar mal de você." Eclesiastes 7:21
Ouvimos e conversamos diariamente com muitas pessoas. Algumas nos procuram sempre para falar da vida alheia, tem sempre uma "novidade quentinha" para contar sobre alguém.
Cuidado! O primeiro sinal para saber se alguém fala mal de você, é se este alguém costuma falar da vida de todo mundo. Se ela lhe conta sobre os outros, na primeira oportunidade que tiver vai contar sobre você para as outras pessoas.
Para algumas pessoas, falar da vida alheia se tornou um hábito. Para elas, a vida alheia parece muito interessante, cheia de detalhes e pormenores que são contados e recontados para quantos ouvintes atenciosos encontrarem no caminho.
Faça um favor para si mesma: não dê ouvidos.
Quem tem o mau costume de falar sobre a vida de todo mundo, espera somente um ouvido atento para despejar tudo o que sabem e até mesmo o que não sabem, pois a pessoa fofoqueira que usa a língua somente para deixar a todos "por dentro das novidades", quando não sabem de fato sobre algum assunto, dizem o que pensam a respeito ainda que não corresponda com a verdade.
Quantas amizades já não foram destruídas somente por causa de fofocas. Ou pior, por causa de palavras distorcidas contadas por alguém mal intencionado.
Nem tudo o que você ouve, pode ser exatamente como aconteceu. A pessoa que lhe conta, pode estar contando conforme o seu próprio ponto de vista, e a pessoa envolvida no assunto talvez nem estivesse realmente dando a entender o que saiu sendo divulgado!
Imagine a cena: você compra uma roupa nova e marca para ir ao cinema com sua melhor amiga e a prima dela. Sua amiga quando lhe vê, não acha que sua escolha de roupa foi a melhor, mas para não magoá-la não faz nenhum comentário na sua frente. Ela fica a sós com a prima e comenta: "acho que ela fica melhor de calça jeans". Dias depois você fica sabendo do comentário completamente distorcido: a prima conta para as amigas que você estava ridícula quando foram ao cinema, e o pior, que foi sua melhor amiga quem disse isso, quando na verdade ela não comentou nada, apenas disse que tipo de roupa lhe caia melhor.
Percebe como se forma uma fofoca? A partir de um comentário maldoso atribuído a alguém que na verdade não estava dizendo aquilo que você está ouvindo pela boca dos outros.
Da próxima vez que vierem lhe procurar, dizendo que tem algo muito interessante para contar sobre a vida alheia, seja franca: diga que não está interessada. A princípio a pessoa vai se irritar, mas se todas as vezes você fizer isso, ela vai perceber que perdeu uma ouvinte!
A fofoca só continua circulando porque há ouvidos atentos. Não seja você mais uma que empresta os ouvidos para ouvir coisas que não são do seu interesse. Assim como você dá atenção para ouvir o que falam da vida alheia, alguém pode fazer isso também ao seu respeito.
Talvez você pense que ouvir uma fofoca não seja pecado, e que o pecado está somente em se fazer a fofoca, mas lembre-se da palavra que diz:"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." 1Coríntios 15:33
Hoje você pode estar dando ouvidos à uma fofoca, e amanhã você poderá estar levando essa fofoca em frente contando para outra pessoa, influenciada por esse mau hábito de alguém.
Quebre esta corrente da fofoca: não dê ouvidos!

12 de agosto de 2014

Série: O discípulo e o crente - Parte 32

• O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
"Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto." (João 12:24)
Crentes e discípulos são semelhantes ao grão de trigo na terra. O crente resiste, pois sabe que não será fácil morrer para si mesmo, para sua mentalidade egoísta onde o único salvo é ele, para seu mundinho pequeno e fechado onde ele é o principal morador.
Como tem crente que não quer morrer para si mesmo! Ele acha que vai conseguir conviver em paz tendo uma vida dupla: uma hora está fervoroso na obra de Deus, outra hora está em casa na frente da televisão sem a mínima vontade de ir à igreja, uma hora age de modo piedoso, fazendo o bem, outra hora se mostra completamente egoísta e diz que em primeiro lugar devem ser satisfeitas suas vontades. Ele vive uma constante indecisão na vida espiritual, pois não sabe se se apega fielmente aos preceitos de Deus para ter uma vida santa, ou se vive entre uma vida santa e uma "queda" e outra com alguns pecados de estimação!
O discípulo morre para si mesmo, sabendo que sua vida está escondida em Deus. Abre mão de ser o velho homem para caminhar em novidade de vida na presença do Senhor.
O crente até se esforça, mas se mostra como alguém de bem somente na frente das pessoas. Ele usa uma máscara para cada ocasião.
O discípulo tem o caráter íntegro. Nada e nem ninguém o tira do alvo que é alcançar as vidas que ainda não foram alcançadas por Jesus Cristo. Sua vida é um testemunho vivo do poder e do amor de Deus.
Enquanto o crente se contenta em viver caminhando em direção à porta estreita mas se distraindo com atalhos no caminho, o discípulo se esforça até alcançar este patamar:"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas 2:20)

Na próxima postagem da série O discípulo e o crente veremos • O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
Fique ligada!

6 de agosto de 2014

A mulher mandona

"E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são ataduras: quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela." Eclesiastes 7:26
Algumas mulheres, pelo fato de quando solteiras, terem tido suas vidas independentes financeiramente, pensam que ao entrar em um casamento irão viver do mesmo modo, mandando no próprio nariz e na pior das hipóteses para o marido apaixonado, mandando no nariz dele também!
Já não é incomum encontrar mulheres que batem no peito e dizem: na minha casa, sou eu quem mando, enquanto o marido tenta disfarçar olhando sem graça para o teto!
Deve ser muito difícil para um homem conviver com uma mulher assim, que tenta a todo custo deixar claro que ela está no comando, que ele é apenas um coadjuvante no conjunto que chamam de família. É ela quem decide o que deve ou não ser comprado, onde irão passar as férias de fim de ano, e até que roupas o marido deve vestir para estar a altura da soberba dela.
Uma mulher assim torna o lar um lugar de opressão. Ela comanda todas as atividades não como alguém que tem autoridade para isso, mas como alguém a quem os outros membros da família devem se prostrar e não contestar de modo algum caso estejam insatisfeitos.
O marido, a princípio protesta, pois como é natural do homem exercer a liderança da família do modo que foi constituída por Deus, ele se sente no dever de tomar as rédeas. Se ele for impedido de fazer isso devido ao autoritarismo da mulher, aos poucos ele vai ficando desestimulado e para não criar mais discussões torna-se também um escravo das vontades da esposa.
Há mulheres que dominam o marido através do dinheiro: praticamente elas vendem um pouco de prazer para os maridos, caso eles desembolsem um valor exorbitante em algum luxo que elas queiram adquirir (bolsa de grife, sapatos, vestidos).
A chantagem continua, e enquanto ela não se vê satisfeita em seus desejos, sempre terá em mente um modo de dominar o marido para que ele faça somente o que ela quer.
Uma mulher assim é mais amarga do que a morte, porque ela enreda, enlaça e ata o homem que cair em suas garras.
Se você era independente antes de se casar, deve entender que no casamento funciona muito melhor a parceria. Não é como uma queda de braço, onde ganha o mais forte. Um casamento onde a mulher manda e desmanda não tem a menor possibilidade de criar um ambiente de paz. Imagine seus filhos vendo você tratar seu marido como inferior? Isso criará na mente das crianças a idéia de que o pai realmente lhe é inferior, e o pior nisso tudo é que as crianças correm o risco de perder o respeito que tem por ele.
O Senhor constituiu o homem como cabeça da mulher na família, e a mulher como sua ajudadora. Quando essa ordem se inverte, o risco de conflitos é grande. Salvo apenas nos casos em que o marido dá a esposa o aval para assumir algumas responsabilidades que lhe caberiam. Neste caso, há um acordo e por isso não há problemas.
Em minha família, meu pai sempre deu à minha mãe a responsabilidade de sair para pagar as contas, fazer as compras, planejar que móveis deveriam ser comprados, enquanto ele passava a maior parte do tempo fora, trabalhando. Como ele não tinha tempo, confiava plenamente que minha mãe iria administrar bem o dinheiro da família. Eles sempre viveram neste acordo, e até hoje tem dado certo. A palavra chave aqui é acordo.
Com a mulher mandona não há acordo: ou ela manda ou ela manda. A mulher mandona tem que abrir os olhos e compreender que está exercendo o papel errado na família, além de não estar sabendo lidar com a autoridade que ela tenta exercer a força, está deixando toda a família infeliz. A mulher mandona é desobediente a Deus, e por isso não entende que em um casamento o homem é colocado como cabeça e que ela de modo nenhum é inferior por não ser ela mesma a cabeça.
Se você ainda é solteira e já percebeu que gosta sempre de mandar e nunca de obedecer, peça ao Senhor para lhe moldar. Não seja você uma mulher mais amarga que a morte para o seu futuro marido. E se você já é casada e se identificou com as características da mulher mandona, ainda há tempo para mudar e mudar para melhor!

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